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Crueza Ferina

by Holocausto Canibal

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1.
2.
Arrebatado por disodias exalantes Entre exíguas escarpas insondáveis Enlevado à voragem do abismo Por intricados trilhos inexoráveis Ácida vitriolação corrosiva Sorvedouro de entranhas em tonel Untar de secções apendiculares Ecúlea ferocidade cruel Canópio oculta a divindade pântea No retábulo da veneração Cânticos conduzem prosélitos Ovantes rumo à cessação Opróbrios da desumanidade Actos de ignomínia torpeza Aplastados em submissão Leviatã traga com fereza
3.
No busto retorcido Do torso desunido Sulca fendido Anatomia serpejante No soalho rastejante Roja aflante No macilento descarnar Do lúgubre gretar O lívido findar Ferócia Cativo no sepulcro Eulogias em culto Abate-se sobre o vulto No jazigo confinante Ossatura macerante Decai cessante Cadaverino madrigaz Resilitório fugaz Murchece e jaz
4.
Síncronos cacarejares dissonantes No despertar da alva aurora Tarsos córneos malignantes Atados com rudeza facínora Majestosa crista carnuda Debate-se contra fado traçado Galináceo vendado por peúga Sineta brada destino sepultado Bicadas de cólera agónica Asas adejam em cárcere profundo Dogmática tradição anacrónica Ruidosa rala do moribundo Soterrado por comunidade cúmplice Poeira nutre funeral prematuro Actos de hedionda maquiavelice Exéquias infames do impuro
5.
Sexto de Jano Adoração do Clarão nefasto Blasfémias em uníssono Virgem bofe conspurcado Tríade de sinistras mágicas Tártaros ábacos em procissão Transmontanas glebas tabágicas Interioridade, perdição Emancipação involuntária Servis párvulos prostrados Devoção de rapé autoritária Alvéolos carbonizados
6.
Oculta densa neblina Orquestrar da chacina Em memória ao falecido Último brinde é erguido Mãos audazes gretadas Botas em pingue untadas Onze arrobas de opulência Áspera inclemência Vaticínio inglório Insalubre mortuório Definhar pulsatório Apresto executório Rito transitório Sofrente notório Calvário aleatório Apresto executório Longo frugal jejum Na masmorra incomum Fuça irascível os aposentos Vasculha excrementos Infausto sentenciado Pelo arganel castrado Ébrio em aguardente Porcino dormente
7.
Quadrúpede imobilizado Adornado por caruma Atado por sisal Aparato laminar Magarefe designado Fio bigúmeo Alguidares vidrados Gamelas de madeira Aparam o sangue Dolorosos grunhidos Redução da altivez Ronco fatífero Degradação serena Conduz renúncia terrena Derradeiro estertor No fulgor da dor Agonizante fera abatida Archotes de colmo Pilosidades musgadas Couro obdura Faca romba Desunha estuante Ralo de zinco esfolia Ganchos nos jarretes Trespassam firmemente Iça chambaril Extração de entranhas Remoção da gorja e língua Cavidade external Aliviado das vísceras Carcaça dependurada arrefece Gordura escorre Escanhoamento corpóreo Coalhar envinagrado Translada ao alpendre
8.
Sarrafos de pinho colidem Bexiga insuflada pelo carrasco Projécteis de urina viajam no espaço Infantes mastigam unhas carbonizadas Debaixo do negro véu Que oculta a face enrugada Em pranto concomitante Com o trinchar de cada facada A matriarca espreme a jorda No reto alojada Rejubila em dor... Rejubila em dor... Suspira de ternura Golpeia em busca de perdão
9.
Felinos aviam em desespero Macabra colheita se avizinha Piras fúnebres erguidas a Héspero Agonizante grito se aproxima Fétido bafejar do siroco Obscuro ofertório os move Milenar praxis do desprove Despedida da carne em cântaro Oblata santificada “Feu de joie” encantada Labaredas em incineração Mórbidos sorrisos em congregação Cedo demais para parar Tarde demais para esquecer Vasos enfermos a colapsar Um ódio para tudo sorver
10.
11.
Caminho para o chamamento Do sombrio jazigo indistinto Lápide marmórea que polida seduz Abandono progressivo da luz Punições corporais ordenadas Tormento de almas purificadas Áscua e ferro candente Predela de aura pungente Ominoso ato cruento Celebrado em pacto sangrento Flagelo dos mártires imolados Altar de pavores obliterados
12.
Lâmina afiada Golpe certeiro Carótida trespassada Corte torácico Agonia dilacerante Diafragma perfurado Entranhas removidas Perícia transcendental Herança tradicional Esquartejado em segundos
13.
Arena em júbilo glorifica Reses expulsas com ira do curro Cavicórneo touruno petrifica No redondel em apuro Embolado colosso cornialto Hipnotizado pelo capote Hesitante em sobressalto Golpeado pelo estoque Bandarilhas arpoadas Perfuram o couro rijo Brutalizado por garrocha Em desalmado regozijo Sangue escorre em golfadas Exânime existência tortuosa Cornúpetas marradas Engendram vingança ardorosa
14.
Eugenia bestial Conceção titânica Instinto primordial Procriação tirânica Por sangue sedentos Forcados insanos Anfiteatros avarentos Ralé como gusanos Tórridas ferraduras Lâminas chifrudas Portento muscular Supremacia molecular Humanidade trespassada Malogradas esperanças Carnosidade arremessada Insalubres festanças Suprema Dominância Taurina
15.
Barbárico desvelar Trilho sanguinário Dédalo tentacular Que percorre solitário Estrangulado por patíbulo Trespassado pelo gume d’aço Amontoados no túmulo Suspensos no baraço Efémero juramento Mortificados afagos Vagaroso apodrecimento Corpos engelhados Mausoléu de eternos horrores Patamares de crueldade Vísceras de acres sabores Maculada fatalidade Desídea languidez Imprecações do conjuro Acalentado pela desnuda tepidez Condenado ao precito auguro Breu luzidio Penitente ossificado Cálido calafrio Sepulcro descerrado Ergue-se alto o cenotáfio No efémero trecho sereno Figurantes fúnebres no epitáfio Fecho dos fechos terreno Defunto prostrado em vigília Derramar de luz inglório Pagelas tétricas na homilia No adagial velório Campas do Negro Breu
16.
Véu ocular pesado Esmagamento palpebral Lúgubre túmulo gelado Cárcere feral Adornado em frialdade marmoreal Mordacidade pungente Enclausurado no fosso Despojado de invólucro carnal Soturno catafalco lugente Desfiado até ao osso Contrações convulsivas O crivo reduz a poeira Condolências contorcidas Pranteia a carpideira
17.
Rejubilo inalando odores Oriundos de fendas recônditas Inebriado por pútridos fedores Inspiro o turvar de sentidos Âmago graveolente exala Odorante clímax contido Nauseabundo aroma embala Solene cerimonial solipso Derradeira luz escurece Vitalidade cruciada padece Mortificada reduz esmaece Pânico ensurdece Prazeres tonitruantes Carnes podres deslizantes Miasmas onanizantes
18.
Turíbulo emana odorífero Tanatóide fedor mortífero Descende ataúde tumular Vivicombúrio sepultar Elegias lutuosas exornadas Estupram almas violadas Pranto plangitivo convulso Inquieta trémulo impulso Na trégua infinda jazente Ardeja incandescente Crescendo gradativo desvanece Decai, definha e perece Quérulo O Quérulo dos finados Exéquias dos inumados Neste jazigo velados Funéreo / Necrófago
19.
Entre o frio reluzir do gancho A dança macabra da corrente Inacabados fetos em desmancho Auto de fé horrente Órgão sobre órgão Templos são erigidos Ossos sobre decrépito furgão Em bestialidade pervertidos Essência da bem-aventurança Sobrevivência, instinto coativo Santo sacramento exibido altivo Sedição e destemperança Eternas labaredas desvanecem Negrume adensa exânimes Ocas ossadas estremecem Galantes, sublimes Longos corredores imundos Largos orifícios profundos Salpicos ácidos e nauseabundos Jazem lúgubres, moribundos

credits

released May 27, 2022

Orca - Vocals
António C. - Guitars
Z. Pedro - Bass
Diogo P. - Drums

Music by Holocausto Canibal, 2018-2019.
All lyrics by Z. Pedro except “Ancestrais Ritos Hipóxicos”, “Congregação da Flama Felídea”, “Suprema Dominância Taurina” and “Sortilégio da Perversão” by António C., “Esquartejado em Segundos” by Diogo P. and “Ávida Tragação” by Alexandre Moreira.
Guitar solo in “Êxodo Mortuoso” by Bob Vigna.
Album cover photo by Rui Pires [https://www.ruipires-photography.com/]
Engineered by João Ribeiro. Produced by João Ribeiro and Holocausto Canibal. Drums recorded at Rec’n’Roll Studios (Valadares, Portugal). Guitars and bass recorded at 808 Studios (Guimarães, Portugal). Vocals recorded at 55 Studios (Guimarães, Portugal).
Mixed by João Ribeiro at 55 Studios. Mastered by Brad Boatright at Audiosiege Studios (Oregon, USA).

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Holocausto Canibal Porto, Portugal

QUARTER CENTURY OF GRIND - 25 YEARS OF UNRELENTING CARNAGE

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